Maria: Como vincaste no mundo da moda? 
Jonathan: Tudo começou quando a minha professora de inglês andava eu no 11 ano enviou uma foto minha e do meu irmão há Central Models, que logo de seguida inscreveu nos no concurso Pantene no qual fui vencedor.

Maria: O que mudou a partir daí? 
Jonathan: A partir dai deixei de ter uma vida "normal"comecei a ir varias vezes a Lisboa fazer castings até que três anos depois chegou a internacionalização e a partir dai começamos a viver mais fora que em Portugal ,primeiro Milão, depois Londres e paris e hoje New York.





Maria: Como defines a tua personalidade?
Jonathan: Extremamente simpático, extrovertido e sempre bem disposto.

Maria: Qual o teu signo?
Jonathan: O melhor de todos, Gémeos. 

Maria: Qual o desfile e sessão fotográfica que mais te marcou?
Jonathan: O desfile que mais me marcou foi o meu primeiro desfile Dolce & Gabbana, pois estava muito nervoso e não tinha qualquer tipo de experiência profissional. A sessão que mais me marcou foi um editorial para a revista Haper s bazaar americana com o fotografo Peter Lindeberg, por ser um fotografo top e os manequins top, também visto ser eu o meu irmão e a Maria Carla e Natalia Vlodianova.



Maria: Tens algum estilista favorito? Nacional e internacional?
Jonathan: A nível nacional gosto de todos eles e seria injusto nomear apenas um, pois todos eles tem imenso talento. A nível internacional, as marcas que me iniciaram Dsquared e Dolce & Gabbana.


Maria: Tens alguma referência na moda?
Jonathan: O meu irmão, sem dúvida.







Maria: Como descreves aquilo que sentes antes, durante e depois um desfile?
Jonathan: Antes de um desfile há sempre um bocado de nervosismo,durante estou tao concentrado que nao sinto nada,e no fim existe sempre uma enorme satisfação ao verem as pessoas aplaudirem..

Maria: O que pensas das medidas impostas aos modelos, principalmente às mulheres?
Jonathan: Não estou muito dentro das medidas impostas as mulheres, mas na minha opinião não sou apologista de mulheres muito magras pois acho que acaba por lhes retirar certa beleza. Nos homens não temos medidas obrigatoriamente impostas, depende daquilo que quisermos fazer, se for desfiles convém se ter um tamanho de casaco 48 e em certos desfiles o 50 serve perfeitamente, se quisermos fazer catálogos, underwear devemos ter um bocado mais de corpo e estar bem definidos.



Maria: O que achas da moda nacional e internacional?
Jonathan: Acho que a moda nacional esta num bom caminho, temos muito talento em Portugal e só é pena não termos quem aposte e financie os nossos criadores nacionais ao fim de poderem tentar a internacionalização (são muito poucos os que o fazem). A nível internacional a moda cria e segue tendências fantásticas fazendo tudo e todos se basearem nelas.

Maria: Nos próximos tempos, o que pensas que irá acontecer à moda nacional e internacional? 
Jonathan: A nível nacional acho que se as coisas continuarem, assim os grandes nomes da moda nacional e mesmo aqueles que estão a surgir, tentarão a internacionalização de vez. A nível internacional, a moda cria e segue tendências fantásticas fazendo tudo e todos se basearem nelas.




Maria: Qual a marca internacional que mais te marcou? 
Jonathan: Várias marcas me marcaram pela positiva por diversas razões.

Maria: Quais os teus segredos que te guiam a uma carreia consistente na moda? Quer a nível da alimentação e exercício físico.
Jonathan: Acho que não existem muitos segredos, eu e o Kevin sempre nos baseamos nos nossos princípios, valores e educação que tivemos e sempre nos limitamos a conservá-los, e acho que isso fez com que nos distinguíssemos no meio de tantos outros modelos. Treinamos muito no ginásio e tentamos comer sempre de maneira equilibrada evitando os fritos. Ser modelo requer muitos sacrifícios.

Maria: Qual a tua música favorita?
Jonathan: Gosto de muitos tipos de música e nomear uma só é um bocado injusto, acho que a favorita depende do meu estado de espírito na altura em que a vou ouvir.




Maria: O que mais admiras em ti?
Jonathan: Admiro imenso a minha simpatia para com toda a gente e a humildade.

Maria: Se não fosses modelo, o que gostarias de ser?
Jonathan: Adorava ter tido uma carreira ligada à psicologia criminal.

Maria: Qual a sensação de desfilares para marcas como D&G?
Jonathan: A sensação é óptima, a D&G é uma marca de renome mundial e fico muito feliz fazer parte dos seus desfiles nos últimos seis anos.

Maria: Que conselhos dás aos jovens que pretendem ingressar na moda?
Jonathan: O melhor conselho que posso dar é que ser modelo não é sinonimo de festas, saídas e ganhar milhões como toda a gente acha, mas sim requer muitos sacrifícios, disposição e muita força de vontade para se ser bem sucedido, e se realmente é o que querem então vão há luta e nunca desistam ate terem atingido os vossos objectivos.



Maria: Quais os teus planos futuros?
Jonathan: Os meus planos futuros são muitos e haverá muitas boas surpresas brevemente.

Maria: Tens algumas novidades que possam ser reveladas?
Jonathan: Temos agora o nosso nome associado a uma marca internacional (Dsquared), que fez uma colecção de t-shirts (que estão nas lojas à venda) com imagens minhas e do meu irmao acompanhadas de um texto muito simpático feito pelos criadores a falarem de mim e do Kevin. Assinadas por eles e por nós, o que para nós e acho que para todos os portugueses, é sem duvida motivo de orgulho e de enorme prestígio, pois são muitos poucos os modelos a nível mundial que tem a sua imagem associada a alguma marca de renome internacional.
Fotografias:
Central Models


Março, 2013.
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